A VIOLÊNCIA NAS FAMÍLIAS RECOMPOSTAS

21-11-2011 18:33

Autora: Nicole Stryckman

Resumo: O que vou avançar é constatação de minha prática psicanalítica com adultos e do trabalho efetuado com psicanalistas de crianças. O processo evocado, assim como os afetos, situam-se na dimensão do inconsciente. Estes processos que são parte desejo, das pulsões e do gozo, vão se fazer compreender nas falhas deste discurso, nos sonhos e na formação de sintomas no corpo e/ou no pensamento. Os efeitos das violências que vou assinalar são então, inicialmente, inconscientes, e são apenas uma faceta deste prisma muito complexo que é nossa estrutura corporal e psíquica. O que avanço aqui é apenas uma das dimensões da constituição de nossa subjetividade. Além disso, nesta dimensão inconsciente escolhi a violência. Assim, vou primeiro especificar o que é violência à qual me refiro e diferencia-la da agressividade e do ódio. Em seguida, vou colocar a questão: quais são as formas de violência exercidas em todas as famílias e ás vezes reduplicadas nas famílias “recompostas” insistindo mais particularmente sobre a “violência do esquecimento” e uma outra, a “do originário”. Para concluir, tentarei delinear alguns remédios para essas violências e o bom uso possível por padrastos e madrastas.

Revista da Faculdade de Direito - UFPR, Curitiba, n.49, p.127-140, 2009.

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