“CULTIVO” E VIVÊNCIA (ERLEBNIS): PREMISSAS À CONSTRUÇÃO DA TAREFA DE ‘TORNAR-SE O QUE SE É’ EM NIETZSCHE

16-11-2011 23:31

Autor: Jorge Luiz Viesenteiner

Resumo: o objetivo do artigo é lançar algumas hipóteses de análise sobre uma fenomenologia da ação moral em Nietzsche, especialmente no que se refere à fórmula nietzscheana “tornar-se o que se é”, notadamente por meio de duas noções decisivas à constituição do homem pela ação: vivência (Erlebnis) e ‘cultivo’. O homem se torna o que é exclusivamente na vida e sob as condições concretas de sua existência, sem que “suspeite”, como escreve Nietzsche, “remotamente o que é” e, neste caso, trata-se de um processo que se desdobra em meio às suas vivências. Compreendida como pathos ou contra-conceito da razão, toda vivência atua cultivando o homem, em um processo fenomenológico de ‘cultivo’ humano rumo à trajetória de ‘tornar-se o que se é’.

Viesenteiner, J. L., Cadernos de Ética e Filosofia Política 17, 2/2010, pp.203-22.

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